CONSIDERAÇÕES SOBRE A PODOLOGIA FORENSE NO BRASIL
GOOGLE IMAGEM |
A podologia, no Brasil, é disciplina cujo objeto de estudo são as extremidades do corpo, os pés, sua anatomia e patologia. Já forense é uma área de saber em criminologia, responsável pelo estudo, investigação e elucidação dos crimes penais, administrativos e civis. Sendo conceituada segundo Chemello (2006) : “A ciência forense é uma área interdisciplinar que envolve física, biologia, química, matemática e várias outras ciências de fronteira, com o objetivo de dar suporte às investigações relativas à justiça civil e criminal.”
A junção, o encontro e a convergência desses dois saberes científicos, portanto, a podologias e a ciência forense dão origem a podologia forense que por sua vez dará sua contribuição como uma disciplina da ciência forense. Para o Espanhol Rubio Romera, 2015 conceitua como: Podologia forense é definida como:
A aplicação do aprofundamento e busca de conhecimento e experiência podológica em investigações forenses, que mostram a associação de uma pessoa com uma cena de crime, ou para responder a qualquer outra pergunta legal que esteja relacionado ao pé ou calçado que o conhecimento sobre o funcionamento do pé. Disponível;< Dipòsit Digital de la Universitat de Barcelona>: acessado em dez.2019
São muitas as contribuições que a podologia forense pode dá as áreas criminal, civil e administrativo na descoberta e investigação de ato e conduta descrita como crime e infração de indivíduo que viola a lei e outras normais. Neste sentido, é oportuno trazer outra vez o estudo da Universitat de Barcelona da tese do que discorre os afazes da disciplina
Pegadas e testes em relação ao calçado estão presentes em cena do crime e deve ser identificado, classificado e digitalizado, para posteriormente realizar um exame mais detalhado. Quando é necessária uma análise da pegada plantar, o podólogo forense pode atuar como complemento ou participante Principal no caso. O pé é uma estrutura complicada e requer anos de experiência para distinguir todas as complexidades, incluindo tecidos moles e patologias biomecânicas, envolvidos na constituição e consequente avaliação do sujeito. Rubio Romera, 2015
No Brasil a podologia forense ainda não é existe registro, pelo menos, é o que que indicam e confirmam os motores de busca de pesquisa da internet das plataformas : Google acadêmico, Google, Sielo onde foram pesquisados os seguintes termos: podologia forense, podologia forense no Brasil, conceito podologia forense no dia 07 de dezembro de 2019. Vale ressalta que a pesquisa observou apenas os primeiros resultados, assim, a primeira página de cada plataforma
O primeiro termo- podologia forense trouxeram como resultado duas bibliotecas eletrônicas, Wikipédia; nesta ordem: uma em Inglesa e Espanhol ambas Wikipédia discorrem de forma breve sobre o assunto, apareceram também alguns poucos artigos em língua Espanhol.
No segundo termo- podologia forense no Brasil, teve como resultado uma diversidade de assuntos relacionado área de podologia e da ciência forense, portanto, sem nenhuma relação direta como uma disciplina podologia forense brasileira. O ultimo termo- conceitos podologia forense teve o mesmo resultado o segundo termo, sem nenhuma definição acadêmica e nem empírica a respeito do que venha ser podologia forense.
Desse modo, é possível inferir que não há registro nenhum a respeito da existência de podologia forense no Brasil nos principais mecanismo de busca da web, considerando foi realizando a pesquisa nos bancos de dados maiores, conhecimento e requisitado pelos usuários da internet, pelo menos em relação ao google e google acadêmico.
O estudo demostrou que em toda, portanto dos três termos, pesquisas referentes a podologia forense, a Espanha se destaca pelo número de informação e conhecimento a respeito. Foi encontrada inclusive uma revista cujo nome Española de podología. Neste sentido, fica a pergunta: a Espanha produz muito conhecimento e informação na área de podologia forense ou um número considerável de países não se interessam pela disciplina, logo, não criam e nem promovem tais conhecimento e informação?
SANTOS, R.CS.
Formação em Arquivologia UFBA
Postar um comentário